Câmara aprova Projeto Antifacção; Lafayette Andrada vota SIM e defende avanço no combate ao crime organizado

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (18), o Projeto Antifacção, iniciativa que endurece o enfrentamento ao crime organizado no país. O texto passou com ampla maioria: 370 votos a favor, 110 contra e 3 abstenções. Outros 29 deputados estavam ausentes.

O projeto prevê aumento significativo das penas para crimes ligados a organizações criminosas — que podem chegar a até 40 anos de prisão —, cria novos tipos penais, amplia os poderes de investigação e estabelece regras específicas para líderes de facções.

Entre os parlamentares que votaram SIM está o deputado Lafayette Andrada (Republicanos-MG), que defendeu a iniciativa como um passo decisivo para fortalecer a segurança pública.

“O crime organizado se tornou uma ameaça direta à vida dos brasileiros e à estabilidade do nosso país. O Projeto Antifacção é duro, como precisa ser, e dá ao Estado os instrumentos necessários para recuperar territórios dominados por facções. Meu voto foi SIM em defesa das famílias, da ordem e do direito de viver em paz,” afirmou Lafayette Andrada após a votação.

Como votaram os partidos

  • PT: todos os deputados presentes votaram contra (65 votos).
  • PSOL: todos os votos foram contrários (12).
  • PCdoB: maioria contra (8 contrários e 1 favorável).
  • PSB: maioria contra (8 contrários e 7 favoráveis).
  • PV: maioria contra (3 contrários e 1 favorável).

Nos partidos que apoiaram majoritariamente o projeto:

  • PL: 80 votos a favor e 2 contra.
  • PRD, Novo e Cidadania: todos os deputados presentes votaram a favor.
  • União Brasil: 54 a favor e 1 contra.
  • PP: 47 a favor e 1 contra.
  • PSD: 42 a favor e 1 abstenção.
  • Republicanos: 39 a favor e 1 contra.
  • MDB: 37 a favor e 1 contra.
  • PDT: 16 a favor e 1 contra.
  • Podemos: 12 a favor e 1 contra.
  • PSDB: 11 a favor e 2 contra.
  • Solidariedade: 4 a favor e 1 contra.

As abstenções foram dos deputados Pastor Sargento Isidório (Avante-BA), Ricardo Galvão (Rede-SP) e Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR).

O texto, enviado pelo governo federal em outubro, teve como relator o deputado Guilherme Derrite (PP-SP), atual secretário de Segurança Pública de São Paulo. Com a aprovação, o projeto segue para o Senado.

Compartilhe: