Vendas na Páscoa deverão ser 5,7% menor do que antes da pandemia

A Páscoa está chegando e, com o avanço da vacinação e a queda do número de casos, a estimativa é de que a Páscoa de 2022 seja a maior desde o início da pandemia, apesar disso, ainda ficará 5,7% abaixo do patamar pré-pandemia. Para esse ano, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê um crescimento de 1,9% nas vendas do comércio varejista voltadas para a Páscoa em comparação com 2021. Estima-se  também um movimento de R$2,16 bilhões com as vendas voltadas para a data comemorativa em todo o país.

Com a valorização do real ante o dólar ocorrida nas últimas semanas, houve um estímulo na importação de chocolates, aumentando em 8% as compras de chocolate se comparado ao ano passado. No total, o país importará esse ano, quase mil toneladas e meia do produto. Ainda assim, o volume está abaixo da quantidade importada em 2019.

Ainda em sua pesquisa, a CNC prevê que a cesta de bens e serviços, formada por oito itens tradicionalmente consumidos na Semana Santa, tenha um aumento de  7%, o maior encarecimento desde 2016. Os principais aumentos foram verificados nos bolos, que subiram 15,1% nos últimos 12 meses, e azeite de oliva, que encareceu 12,6% neste mesmo período.

Outro produto que é bastante procurado nesta época é o bacalhau, que teve um recuo de 17% em sua importação, comparada a 2021.

Fonte: Agência Brasil