Polícia Civil investiga a possibilidade de indução ao suicídio da escrivã Rafaela Drumond

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está apurando a possibilidade de indução ao suicídio da escrivã Rafaela Drumond. O delegado Alexsander Soares Diniz, responsável pela investigação do caso e titular na Delegacia de Barbacena, confirmou a informação durante pronunciamento nesta quinta-feira (15).

“A gente tem que investigar todas as situações para ver se houve ou não essa indução ao suicídio. É natural dessa investigação”, afirmou Diniz. Segundo o delegado, a investigação se iniciou logo após a confirmação da morte da escrivã, no dia 9 de junho.

No dia 11 de junho, a polícia obteve acesso a áudios e vídeos que indicam que a servidora sofria assédio moral no trabalho. Segundo o delegado, o material tem sido analisado pelos investigadores.

Diniz garantiu que todos os vídeos e áudios que possam servir de provas são encaminhados para as equipes da investigação, sejam aqueles vistos em redes sociais ou os que eles receberam.

Apesar das denúncias de assédio moral, nenhum servidor da instituição foi afastado. Porém, materiais foram apreendidos, como o celular da escrivã, e investigações foram feitas no município de Carandaí, onde Rafaela Drumond atuava.

“Temos que pensar antes de afastar alguém. Um mero afastamento sem lastro legal  pode ser judicializado. O inquérito policial irá chegar nessa resposta no tempo certo. Tudo isso é feito por etapas”, explicou o delegado.

Homenagem à Rafaela em Barbacena

O Coletivo Mulheres de Batom Vermelho vai realizar, neste sábado (17), um ato em homenagem à escrivã Rafaela Drumond. O ato será feito a partir das 10h na Praça do Rosário, no Centro de Barbacena. O Coletivo pede aos participantes o uso de roupas pretas durante a homenagem.

Com informações do Tempo