No fim de ano é comum fazer uma retrospectiva de como foi o ano que passou e o que esperamos para o ano seguinte. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizou uma pesquisa que aponta que três a cada quatro pessoas estão otimistas para 2023. Já em um grupo de dez pessoas, sete compartilham o sentimento de que 2022 termina melhor do que começou.
As pesquisas, realizadas pelo Observatório Febraban e pela Radar Febraban foram feitas entre 29 de novembro e 5 de dezembro com mais de 3 mil pessoas em todo o país.
O presidente do Conselho Científico do Ipespe, sociólogo Antônio Lavareda, explica que, para o ano novo, o principal sentimento demonstrado é a esperança, o grupo que mais aposta nesse sentimento são as mulheres. A ideia de esperança está ligada à queda do desemprego, aumento do acesso ao crédito e do poder de compra.
As respostas positivas em relação à 2023 correspondem a mais de 70% do grupo quando questionados em relação à satisfação com a vida atual, expectativas positivas para o próximo ano e crença na melhora da vida pessoal e familiar.
Quando o assunto é dinheiro, as expectativas também são boas para os brasileiros. À maior parte dos entrevistados afirma que a situação financeira pessoal já está se recuperando.
Entre os jovens, de 18 a 24 anos, 85% afirma que 2023 será um ano mais positivo.
Entre as palavras e sentimentos citados estão: esperança (38%), alegria (19%), confiança (13%), tranquilidade (4%) e orgulho (2%).
As respostas negativas chegam a 23% das respostas. Entre eles, são citados: a desconfiança (8%), medo (7%) e tristeza (5%).
Entre os aspectos que as pessoas mais esperam mudanças estão: as finanças (36%), saúde física (28%), saúde mental (26%), trabalho (23%), relações interpessoais (16%), lazer e entretenimento (12%) e moradia com 10%.
Fonte: G1