A nova onda de contaminações por coronavírus, causada pela expansão da variante ômicron no Brasil e no mundo, deve acabar entre a segunda semana de fevereiro e o início de março, conforme especialistas afirmaram.
É provável que o país ainda não tenha alcançado o pico de contágios, apesar da escalada exponencial do número de casos de Covid-19, e que isso ocorra nos próximos 14 dias.
Segundo o infectologista Unaí Tupinambás, que compõe o Comitê de Enfrentamento à doença em Belo Horizonte, a expectativa é que os números aumentem mais um pouco, e se estabilizem para só então começarem a cair. Esse processo deve acontecer no final de fevereiro, a partir da segunda semana até o início de março.
Nesta quarta-feira (19) uma reunião na prefeitura da capital sobre medidas emergenciais recomendadas pelo órgão foram encaminhadas nesta terça-feira (18). Dentre elas, as principais são a proibição de grandes eventos e radicalização das determinações de higiene e distanciamento social, de acordo com informações fornecidas por Carla Anunciatta , presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS).
A presidente finaliza afirmando que “o cenário só não é pior por causa da vacina. Isso faz com que, apesar de a procura estar muito alta, o número de mortes não ser tão impactante. Só que a circulação do vírus é altíssima.”
Em Belo Horizonte, várias medidas emergenciais foram enviadas para a prefeitura. Entre elas o cancelamento dos megas eventos espalhadores do vírus da Covid-19, instituição do passaporte vacinal, fortalecimento das regras sanitárias para prevenção do vírus, ampliação da vacinação, entre outros.
Fonte: O Tempo