No ranking mundial de cientistas, Minas Gerais está com presença forte no combate ao Coronavírus, sendo referência no mundo de parte dos gigantes da ciência envolvidos em pesquisa e desenvolvimento.
Publicado na semana passada pelo jornal científico Plos Biology, o ranking lista os 100 mil cientistas com as carreiras mais influentes do mundo. Do Brasil, 600 foram incluídos. Em Minas, há 47 integrantes desse grupo, sendo 39 deles da UFMG. Desse universo, pelo menos nove estão envolvidos com trabalhos ou pesquisas relacionadas à COVID-19.
Entre os nomes ligados à COVID-19, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), uma das principais fontes de patentes da UFMG, estão os professores Mauro Martins Teixeira, que coordena os testes da vacina CoronaVac na universidade; Robson Souza Santos; e Geraldo Wilson Fernandes. Professor titular de Ecologia e membro-titular da Academia Brasileira de Ciências, Fernandes é coautor de estudo internacional que mostra o caminho do vírus no Brasil e que previu as consequências da doença sem o fechamento de acessos aeroportuários.
Além disso, estão na seleta lista os professores Francisco Cardoso e Antônio Luiz Ribeiro. Ainda na área da saúde, foram incluídas Tarcília Aparecida Silva, da Escola de Odontologia; e Deborah Carvalho Malta, da Escola de Enfermagem. Tarcília tem pesquisas com ênfase em doenças e, nesse contexto, desenvolve projeto em andamento com pacientes em tratamento com a COVID-19. Já Deborah pesquisa como o isolamento social afetou ou mudou a vida da população brasileira.
O conjunto expressivo de pesquisadores (e o destaque deles) da maior universidade de Minas Gerais e uma das mais importantes do país representa grandes conquistas. Isso porque entre os critérios usados pelos rankings internacionais para medir a qualidade e a importância de uma instituição de ensino superior, a exemplo do Times High Education e do QS, está a reputação.