Minas Gerais registrou mais um saldo positivo na geração de empregos. Passado um ano dos primeiros impactos da pandemia de Covid-19 no País, em março de 2020, o Estado vem apresentando superávit na criação de postos de trabalho desde junho do ano passado, com exceção para o mês de dezembro do último exercício.
Neste ano, a criação de vagas formais já chega a 121.497 até abril. Apenas no quarto mês deste exercício houve a abertura de 13.492 postos, resultado da admissão de 149.765 pessoas e do desligamento de outras 135.825. O destaque na geração ficou com o setor de serviços.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, e revelam melhores desempenhos tanto para o mês quanto para o quadrimestre. Em abril de 2020, o saldo de empregos ficou negativo em 98.969 vagas em Minas – com 65.503 contratações e 164.472 demissões. Já no acumulado de janeiro ao quarto mês, o déficit de empregos no Estado chegou a 86.593 postos de trabalho, a partir da admissão de 537.153 profissionais e o desligamento de outros 623.746.
Na avaliação da diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Siqueira Carvalho, Minas tem conseguido manter um desempenho positivo na dinâmica do mercado de trabalho desde o início do ano. “Em abril, houve um novo fechamento das atividades econômicas na maioria das regiões, devido às restrições decorrentes da pandemia, mas, mesmo com esse cenário adverso, o Estado continua ocupando as primeiras posições no ranking nacional de melhores saldos”, observou.
Na divisão por atividade econômica, o setor de serviços puxou o desempenho do Estado em abril. Ao todo foram 5.735 postos de trabalho gerados. Em seguida apareceu agropecuária (3.542), indústria (2.801) e construção civil (2.340). Já o comércio teve déficit de 476 vagas no último mês.
No acumulado do quadrimestre, todos os setores tiveram desempenho positivo na geração de empregos. Serviços com 37.672 postos, indústria com 36.111, construção com 25.509, comércio com 14.042 e agropecuária com 11.163.
FONTE: DIÁRIO DO COMÉRCIO