O inquérito policial sobre as circunstâncias da morte da escrivã da Polícia Civil (PCMG) Rafaela Drumond está em fase de conclusão. A servidora foi encontrada sem vida no dia 9 de junho, em Antônio Carlos, mas trabalhava na delegacia em Carandaí.
Inicialmente, a morte de Rafaela foi registrada como suicídio, porém, começaram a circular áudios e vídeos que denunciavam casos de assédio sexual e moral na delegacia. A partir daí, a polícia passou a investigar a possibilidade de indução de suicídio.
A investigação foi iniciada em Barbacena, mas em 22 de junho foi assumida pela Corregedoria-Geral com a justificativa de que a investigação era complexa. Não se sabe quem são as pessoas investigadas, já que o processo segue em sigilo.
A família de Rafaela atribui os assédios sofridos por ela a dois de seus colegas de trabalho: o delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade. Ambos prestaram depoimentos em 29 de junho e foram transferidos duas vezes desde o início das investigações.
Hoje, Itamar Cláudio Netto atua em Belo Vale e Celso Trindade de Andrade está lotado em Congonhas, porém, desde julho, Celso está afastado da Polícia Civil. A defesa do investigador admitiu que ele aparece em um vídeo gravado por Rafaela onde ela é ofendida por ele.
Com informações do G1