Fisioterapia do Unipac Barbacena promove a 5ª Caminhada da Clínica Escola

Aconteceu, na manhã desta quarta-feira (04), a Quinta Caminhada da Clínica Escola Vera Tamm de Andrada do Unipac Barbacena. O evento, já tradicional na cidade, reuniu pacientes, funcionários, professores e acadêmicos do Unipac.

A caminhada faz parte das atividades desenvolvidas pelos estagiários de órteses e próteses e é um momento de valorização de todos os envolvidos no trabalho de reabilitação promovido pela Clínica Escola. 

Segundo Patrícia, coordenadora do curso de Fisioterapia do Unipac, a ideia de fazer a caminhada surgiu do principal problema que os pacientes amputados relatam: a falta de mobilidade.  “A condição de ir numa padaria ou de ir do quarto dele até a cozinha sem precisar de ninguém. Foi a partir daí que nós fizemos todas as caminhadas”, explica.

O atendimento humanizado é também parte do tratamento e, para Patrícia, é um dos fatores que pesa na importância da Clínica na recuperação dos pacientes. “A clínica é a fábrica de sonhos delas. O atendimento é gratuito para população de Barbacena e dos quatorze municípios da região. Por dia, são atendidos cem pacientes, somando os estágios dos horários do turno da manhã e da tarde. No da órtese prótese, que é o da caminhada, são atendidos quarenta e cinco pacientes amputados”

Messias Junior de Melo é um dos pacientes da Clínica Escola que está em tratamento e participou da caminhada. Inicialmente, seu diagnóstico foi de trombose e, mais tarde, foi agravado devido a complicações da Covid-19. 

“É muito importante o trabalho da clínica, porque vai reabilitar a gente à integração social e quem sabe voltar a trabalhar, né? O meu maior sonho hoje é voltar a andar e voltar a trabalhar”, relata Messias.

Outra pessoa a participar da caminhada de hoje foi o coordenador da Clínica Escola, Flávio Maluf. “Esse ano completamos vinte anos de clínica escola e é muito satisfatório perceber o quanto a clínica escola, ligada ao Unipac, é importante na reabilitação de tantos pacientes ao longo de vinte anos”, afirma Flávio.