No dia 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. Dados do Instituto Nacional do Câncer colocam que, em 2019, cerca de 43 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença.
Além de desconhecido, muitas pessoas não sabem como funciona o tratamento para o câncer de cabeça e pescoço. Uma das formas é a radioterapia, que auxilia no processo cirúrgico.
Segundo o médico onco-radiologista do Hospital Ibiapaba CEBAMS, Cássio Trindade, os tumores de cabeça e pescoço envolvem uma série de regiões como face, fossas nasais, seios paranasais, boca, faringe, laringe, tireóide, glândulas salivares e pele da cabeça e pescoço.
Ele explica ainda que os fatores de risco são diversos. “Um dos principais é o uso indiscriminado de bebidas alcoólicas e o tabagismo. Em segundo lugar, o que tem acometido as pessoas mais jovens, são as infecções relacionadas ao vírus HPV, que podem, a longo prazo, acarretar em surgimentos de tumores nesses locais. Outro fator é a exposição ao sol, que é o principal causador de tumores de pele nessa região.”
Alguns sintomas deste tipo de câncer são caroço no pescoço, rouquidão por mais de três semanas, dor ou dificuldade para engolir e ferida na boca e lábio ou língua que não cicatriza. “No surgimento de qualquer um desses sintomas, o ideal é que seja procurado um atendimento médico o mais rápido possível”.
O tratamento, segundo o médico, consiste em três pilares: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. “Para os tumores mais iniciais, apenas a cirurgia é curativa. Em casos da doença mais avançada, pode ser indicada a quimioterapia ou a radioterapia. Em outros casos esses tratamentos podem ser usados de forma conjunta.”