Coleta de DNA vai ajudar na busca de pessoas desaparecidas; veja onde ir em Barbacena

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), lançou na  terça-feira (25/5), Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, o Projeto de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. A iniciativa propõe ampliar a busca de pessoas desaparecidas, com apoio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).

Um mutirão de coleta de DNA está previsto para o período de 14 a 18/6. O trabalho, no entanto, é contínuo, como destaca o perito Higgor Dornelas. “A ideia de datar uma semana é proporcionar visibilidade para atingirmos o maior número de pessoas”, diz.

Em Barbacena, as coletas serão realizadas no Instituto Médico Legal. O endereço é Praça Pres. Antônio Carlos, 8, no São Sebastião. O telefone de contato é: 3339-2971. 

Segundo o superintendente de Polícia Técnico-Científica (SPTC), médico-legista Thales Bittencourt, a coleta de material genético de familiares de desconhecidos já é feita pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) há alguns anos.

“Nos próximos dias, a PCMG, integrando a campanha promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, fará um mutirão de coleta do material genético desses familiares, que é inserido em um banco de dados nacional”, afirma. No mesmo banco, segundo ele, também estão inseridos materiais genéticos de desconhecidos. Com a identificação, será possível dar “respostas aos familiares, auxiliando ainda em questões civis e criminais”, informa.

De acordo com a chefe da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, delegada Bianca Landau, o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas é uma data muito oportuna para trazer à luz questões relevantes em relação ao desaparecimento não só de crianças, mas de adolescentes e adultos. 

“Há dois pontos muito importantes a serem destacados. Em primeiro lugar, os familiares de pessoas desaparecidas não devem esperar 24 horas para registrar o desaparecimento; quanto antes essa ocorrência for registrada, mais chances de resolutividade do caso”, orienta.

O segundo, é a necessidade de registro da localização da pessoa que se encontrava desaparecida. Logo que for encontrada, ela ou um familiar de primeiro grau deve se dirigir a uma unidade da Polícia Civil ou Militar e, então, registrar essa localização, para que seja possível cessar a divulgação de dados e imagens, entre outras ações.

FONTE: Agência Minas