A partir de sábado (24), Barbacena avança para a Onda Vermelha do Plano Minas Consciente. A cidade está localizada na região Centro-Sul, que também progrediu para a onda, assim como, as regiões Centro, Leste, Leste do Sul, Oeste e Vale do Aço.
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (22) durante reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar a situação da pandemia no estado.
Permanecerá por mais uma semana na onda roxa – com funcionamento apenas dos serviços essenciais – somente a macrorregião Nordeste, que está com 99% de ocupação da UTI exclusivo covid. Desde sábado (17/4), sete das 14 macrorregiões do Estado já haviam progredido para a onda vermelha.
A onda vermelha permite a operação de todos os comércios e serviços, como bares, academias e salões de beleza, desde que cumpram algumas regras, como distanciamento e limite de público. Na onda vermelha, hotéis e atrativos culturais e naturais podem funcionar com 50% da capacidade ocupada.
O limite de público também é menor na onda vermelha. Em espaços fechados e com atendimento ao público, é permitido uma pessoa a cada 10 metros quadrados. A distância linear entre as pessoas em filas e mesas, por exemplo, deve ser de 3 metros. Além disso, serviços não essenciais devem limitar um cliente por atendente na onda vermelha.
Do ponto de vista das microrregiões, nove das 89 continuam na onda roxa. Além das quatro micro que compõem a região Nordeste, metade da região Centro segue com medidas mais rígidas. São elas: Guanhães, Itabira, João Monlevade, Ouro Preto e Sete Lagoas. Outras micro poderão avançar para a faixa amarela. São elas: Manga/Januária, Araçuaí, Diamantina, Serro, Patrocínio/Monte Carmelo e São Sebastião do Paraíso.
O governador Romeu Zema pontuou a necessidade de a população manter os cuidados para evitar a propagação do vírus. “Temos que analisar os resultados técnicos. Entendemos que podemos avançar para a onda vermelha em quase todo o estado, mas é fundamental compreender que a pandemia continua, que todos os cuidados como uso de máscara e higienização das mãos são necessários, e que só a vacinação é a solução definitiva”, destacou.