Covid-19: Alta de infecções e mortes assolam a população

Março já é o pior mês da pandemia em Minas Gerais, mesmo ainda faltando uma semana para abril chegar. É o mês que mais registrou mortes desde o primeiro caso de Covid-19 no estado. Apenas em março foram registrados 3.558 óbitos. Em fevereiro, foram 3.505 e, em janeiro, 3.158. Em 2020, o mês mais trágico foi agosto, com 2.566 mortes provocadas pela doença. Até agora, Minas Gerais soma 22.123 óbitos por Covid-19.

Confira o panorama em algumas cidades da região:

Juiz de Fora: Pelo quinto dia seguido, Juiz de Fora bateu um novo recorde de hospitalizações nesta terça-feira (23) com 594 pessoas internadas com a Covid-19 em unidades públicas e privadas. De acordo com a Prefeitura, a taxa de ocupação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Sistema Único de Saúde (SUS) destinada ao enfrentamento da doença está em 96,43%. São 23.225 casos confirmados e 960 mortes desde o início da pandemia. 

Conselheiro Lafaiete: Ontem (23), a cidade atingiu 100% de ocupação dos leitos clínicos. No último dia 10, os leitos de UTI também estavam com a taxa de 100% de ocupação. A cidade tem 7.481 casos positivos e 93 óbitos.

São João del Rei: são 3.638 casos positivos e 71 óbitos. Nesta terça-feira, foi registrado o maior número de são-joanenses internados, são 44. 

Dores de Campos: 343 casos positivos e 14 óbitos

Barroso: 321 casos confirmados e 13 óbitos

Barbacena: Barbacena registrou três mortes e 44 novos casos de coronavírus na noite de ontem. Segundo o boletim epidemiológico, a cidade tem agora 98 óbitos e 4.196 casos positivos. 

Situação Nacional

O Brasil bateu mais uma triste marca na pandemia nesta terça-feira (23), registrando mais de 3 mil mortes por Covid em um dia pela primeira vez. Foram 3.158 mortes pela doença nas últimas 24 horas, totalizando 298.843 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.349, mais um recorde no índice. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +43%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.