O cenário na cidade ainda é estável, mas há um crescente número de ocupação de leitos e dificuldades de compras de insumos
A situação da Covid-19 em Minas Gerais vem se agravando cada vez mais e em diversas regiões do estado há falta de leitos de UTIs devido a grande taxa de ocupação. Diante disso, também, vem ocorrendo a falta de medicamentos e oxigênio hospitalar.
Em Barbacena o cenário ainda é estável em relação à escassez de oxigênio e medicamentos, mas por ser uma situação pandêmica o futuro é incerto. Na Santa Casa de Misericórdia, segundo o Diretor Geral, Flávio Maluf Caldas, a instituição enfrenta dificuldade em adquirir medicamentos devido à alta do preço e quanto ao oxigênio disse que ainda não há nenhum comunicado sobre a possibilidade de escassez. “É preocupante a situação porque caso venha a aumentar os casos de Covid-19 no município e, consequentemente, a hospitalização, pode ser que venha a faltar”, relata o diretor geral.
Ainda, de acordo com a Diretora Assistencial, Marcilene Dornelas de Araújo, há um grande risco de faltar insumos para o tratamento da Covid-19, uma vez que o hospital depende do fornecimento e todo o Estado vive uma situação crítica.
“Temos buscado manter um estoque, mas para que ele seja suficiente dependemos de fornecedores e ainda do consumo, que cada vez mais pacientes graves internados tem a necessidade da utilização”, disse a diretora assistencial.
Já no Hospital Policlínica e Maternidade de Barbacena (IMAIP), a questão do oxigênio, por enquanto, ainda não é grave. De acordo com o Gerente Assistencial, Marcelo Ferreira, há um contrato com uma empresa que fornece o reabastecimento do oxigênio semanalmente. Em relação aos medicamentos a condição muda, segundo Marcelo os estoques é estável pelos próximos 20 dias e estão enfrentando dificuldades em adquirir mais.
No Hospital Ibiapaba CEBAMS, em relação ao oxigênio não há previsão de falta de abastecimento, o que se encontra é a dificuldade em obter cilindros para que a empresa responsável faça o abastecimento. Segundo o Diretor Hospitalar, Aguinaldo Correa, para os próximos dias o hospital não corre perigo de ficar sem medicamentos. Contudo, enfrentam um grande problema a respeito dos preços que estão abusivos.
“Isso já aconteceu ano passado e está se repetindo novamente, preços abusivos para aquisição dos remédios. Estamos tentando negociar, fazendo contato para abastecer o hospital nos próximos períodos. Está preocupante essa situação da valoração dos medicamentos e materiais hospitalares”, alerta o diretor hospitalar do Ibiapaba.
Os gestores da saúde, equipes que estão na linha de frente ao combate da Covid-19 reforçam e pedem à população que se conscientizem, evitem sair de casa e respeitem as medidas impostas pela Onda Roxa do Plano Minas Consciente. Sempre que necessário sair use máscara e álcool em gel.