A série 1899 estreou na Netflix, nesta quinta-feira (17). A primeira temporada, de 8 episódios, conta com mistérios e um quebra-cabeça fácil de ser montado, explicaram Jantje Friese e Baran bo Odar, criadores da série.
A série conta a história de um navio a vapor que segue a caminho para Nova York com migrantes Europeus. Nele, várias línguas e culturas se misturam. Neste trajeto, aparece o Prometheus – navio que está há meses desaparecido. A história então toma um péssimo rumo quando a tripulação decide embarcar nesse navio.
Em entrevista para o The Hollywood Reporter, os autores da série revelaram 6 curiosidades sobre a primeira temporada. Confira:
- A série é a primeira da Netflix totalmente filmada em um estúdio virtual. Baran bo Odar explicou que “A princípio, você acha que tudo é possível, mas não é. Mas essas limitações são realmente incríveis, porque ainda é uma ferramenta para criar ilusão”.
- Os criadores explicam que a história da série é baseada na crise dos refugiados europeus em 1899, mas o que fez com que escolhessem o tema foi a foto de “um homem de camisa branca coberto de sangue, com um martelo na mão e uma expressão estranha no rosto”, contou Jantje Friese.
- Data escolhida traz dados enigmáticos. “Ouvimos pessoas dizerem que é o momento perfeito porque as questões de 1899 estão muito presentes hoje. Mas claro, o número também é muito mágico: 1899 . Você pode fazer muitas coisas com ele. Um mais oito é nove. Então você tem 999. Se você virar de cabeça para baixo, é 666, o número da besta, então é mágico também”, esclareceu Baran bo Odar.
- A série se passa em um navio, porém os criadores fizeram questão de que quem assistisse não se lembrasse no Titanic.
- Como se tratavam de migrantes vindos de diferentes lugares da Europa, 10 a 12 línguas se misturaram. Baran bo Odar explica que foi um grande desafio.
- A série já tem um final: Os criadores já afirmaram que a série tem um final escrito. Eles contam que sempre gostam de ter um final antes de começarem, Friese destacou que “Estamos passando por uma história e queremos saber como ela será resolvida no final. No meio, pode haver algumas ideias mais soltas”.
Fonte: Itatiaia