A greve dos professores da rede estadual de Minas Gerais, deflagrada no último dia 2 pelos docentes contrários ao retorno das aulas presenciais, foi encerrada oficialmente nesta terça-feira (17). Com o fim do movimento, as atividades dentro das instituições afetadas pela paralisação retomam amanhã, quinta-feira (19).
O fim da greve foi homologado após audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Na semana passada, o poder judiciário já havia determinado o término da greve, sob pena de multa de R$ 20 mil por dia de descumprimento. E, na tarde de ontem (17), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) concordou com o fim da greve.
Além do retorno das aulas presenciais, ficou acertado que os professores terão 90 dias para repor as atividades que deixaram de ser ministradas nas escolas no período do movimento. Também ficou acordado que haverá abono das faltas-greve, e que novas reuniões entre o sindicato e a Secretaria Estadual de Educação (SEE) serão agendadas para discutir sobre as aulas presenciais.
Aulas presenciais
Nas localidades inseridas nas Ondas Amarela ou Verde do plano Minas Consciente, todos os alunos da rede estadual, incluindo turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e dos períodos da educação profissional e curso normal, podem voltar a frequentar as escolas, desde que não exista decreto impeditivo por parte da prefeitura e seja da vontade das famílias.
Greve
Ao deflagrar a greve, o Sind-UTE/MG ressaltou que, mesmo com a vacinação dos docentes, não era o momento das escolas voltarem a ser frequentadas pelos estudantes e pelos professores.
A SEE, por sua vez, defendeu que a “retomada híbrida, gradual e facultativa das atividades presenciais vem ocorrendo com todo cuidado e segurança, cumprindo rigorosamente os protocolos sanitários da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), desenvolvidos por um grupo de trabalho formado por especialistas nas áreas de saúde e educação, e balizada por critérios técnicos que orientam as deliberações do Comitê Extraordinário Covid-19”.
FONTE: O TEMPO