Colesterol: o que você precisa saber para viver melhor

No último dia 8 de agosto foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, data criada para a conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares, principalmente o infarto e o acidente vascular cerebral. Você sabia que a prática de hábitos simples ajudam a prevenir o colesterol elevado? A cardiologista Marceli Faraj fala sobre o assunto. 

A médica explica que o colesterol é um tipo de gordura encontrada naturalmente no organismo, sendo uma parte produzida pelo próprio corpo e outra proveniente da alimentação. Existem diferentes tipos de colesterol no sangue, o HDL e o LDL são os mais importantes para a avaliação do risco de doenças do coração. “O LDL, conhecido como colesterol ruim, promove o depósito de gordura nas paredes das artérias, que é a aterosclerose. Já o HDL, o colesterol bom, promove a eliminação do colesterol ruim por meio da bile e das fezes, atuando como fator protetor do coração e dos vasos sanguíneos.”

Então, “estar com o colesterol alto significa que na sua corrente sanguínea há uma grande quantidade de gordura”, explica Marceli que completa dizendo que o colesterol fica elevado quando se tem uma alimentação rica em produtos industrializados, salgadinhos, biscoitos recheados, frituras, gorduras vegetais, doces, entre outros. Além disso, outras questões também estão ligadas ao colesterol alto como a obesidade, o alcoolismo, sedentarismo e genética.

Em contrapartida, a cardiologista orienta que existem fatores que ajudam a ter um bom colesterol. “Praticar atividades físicas 150 minutos por semana, por exemplo, 30 minutos de caminhada 5 vezes por semana é muito benéfico. É importante evitar ingerir bebidas alcóolicas e procurar se alimentar com produtos saudáveis como arroz e pão integral, feijão, lentilha, ervilha, soja, legumes, verduras e frutas”. 

Por fim, Marceli alerta que o colesterol alto é um grande risco cardiovascular e pode causar infarto e acidente vascular cerebral. “O controle do colesterol favorece a nossa boa saúde e diminui o risco de termos essas doenças graves. Importante ressaltar que as pessoas não devem se automedicar e se necessário, devem buscar ajuda especializada.”

Fonte: Correio da Serra / Jornalismo 93 FM

Cardiologista Marceli Faraj