A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e as Forças de Segurança atuantes em Minas Gerais apresentaram hoje (25), os resultados da Operação Narco Brasil. A ação teve como objetivo combater o narcotráfico, com atividades preventivas, de inteligência e de repressão. Durante o mês de junho, aproximadamente 6 toneladas de entorpecentes foram retiradas de circulação; 2,5 mil pessoas foram presas e apreendidas, sendo cumpridos cerca de 300 mandados de prisão, e mais de 170 mil procedimentos de fiscalização realizados apenas no território mineiro.
Nestas quinta (24) e sexta-feira (25), mais de 16 toneladas de substâncias ilícitas estão sendo incineradas em todo o estado, conforme prevê a política nacional – um prejuízo que vai de R$ 16 a R$ 20 milhões para as organizações criminosas.
Durante a Operação Narco Brasil, orientada pela área de inteligência, a PRF realizou ações operacionais nas rodovias federais, em diversas regiões mineiras. Já a Polícia Militar potencializou ações de caráter preventivo e repressivo, especialmente nas rodovias estaduais e federais delegadas, bem como no meio rural. Foram intensificados o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão, a realização de abordagens a pessoas e a fiscalização de veículos.
No decorrer do mês, apenas a Polícia Civil cumpriu mais de 500 mandados de busca e apreensão relacionados ao tráfico. A Polícia Penal também impulsionou as buscas por substâncias ilícitas nas 194 unidades prisionais mineiras durante o mês de junho. No período, foram apreendidos 9,6 quilos de maconha, 400 gramas de cocaína, 350 gramas de crack, 200 gramas de haxixe, mais de 450 selos de LSD e quase 260 selos de maconha sintética K4 em todo o estado.
No Dia D, foram feitas revistas simultâneas nas 15 maiores unidades prisionais mineiras, de diferentes Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps), com emprego de mais de 1, 5 mil policiais penais. Na ocasião, foram encontrados 40 selos de LSD, cinco comprimidos de ecstasy, cinco selos de maconha sintética K4, além de aparelhos celulares.
FONTE: AGÊNCIA MINAS